13/10/2022
Prefeito Allyson Bezerra não pode arriscar sua popularidade com o eleitor lulista de Mossoró
O prefeito de Mossoró não erra uma linha quando decide não se posicionar em favor do presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições, como desejava seu grupo político.
Allyson botou no palanque seus candidatos com a faixa de bolsonarista na testa e deu no que deu.
Só Rogério Marinho foi eleito senador, e mesmo assim não teve apoio exclusivo de Allyson em Mossoró.
O deputado Beto Rosado (PP), adversário de Allyson, também apoiou Rogério, e na hora que você divide apoios com adversários, fica difícil identificar quem ajudou mais.
Fora do processo no segundo turno, Allyson pode até desagradar algumas figuras políticas, mas respeita o eleitorado que tem lhe dado altos índices de popularidade.
E é por causa desses índices conferidos pela população, que o prefeito continuará sendo procurado para formar palanques.
Ninguém fica isolado com mais de 80% de popularidade.
E tem todo direito de tomar posições, por exemplo, que deixem o povo livre.
E livre para continuar votando em Lula no segundo turno.
Em Mossoró, Lula teve 61,06% dos votos contra 32,15% de Bolsonaro.
A governadora Fátima Bezerra teve 60,67% contra 18,56% do candidato Styvenson e apenas 15,13% do candidato bolsonarista Fábio Dantas, do mesmo partido de Allyson, o Solidariedade.
E apesar de Rogério, o seu senador, ter sido o mais votado, com 41,20%, o segundo colocado Carlos Eduardo (PDT) teve 33,26% e Rafael Motta (PSB) teve 23,52% dos votos.
E juntando todo esse povo se identifica exatamente o eleitorado de Allyson.
E é com esse eleitorado que ele não quer brigar, pois é dele que vem os mais de 80% de aprovação.