Sem comprovar fraude nas urnas, PL questiona só a derrota individual de Bolsonaro mas ação deverá naufragar logo no TSE

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O fato do PL de Jair Bolsonaro e do presidente da legenda Valdemar Costa Neto questionarem somente o resultado do segundo turno das eleições de 2022, deverá enterrar de vez no TSE o sonho do bolsonarismo de ver o atual presidente subindo mais uma vez a rampa do Palácio do Planalto.

Se as urnas erram no segundo turno, erram no primeiro, e os 99 parlamentares eleitos pelo PL deverão, assim como o predidente eleito Lula, colocarem seus mandatos em jogo.

Não se questiona um resultado de eleições nacionais com base em uma derrota individual, como quer Valdemar para salvar a pele do presidente derrotado Jair Bolsonaro.

Na tarde desta terça-feira (22), Valdemar questionou só a derrota de Bolsonaro, que insiste em dizer, com base em um relatório pelo qual pagou mais de um milhão de reais, que teve mais de 51% dos votos, quando na realidade teve 49,1%.

Se é para zerar Bolsonaro, que zere 99 parlamentares eleitos pelo PL, além de governadores como Tarcísio de Freitas, de São Paulo. E os eleitos de todos os partidos também.

Assim que soube do pedido choroso do PL, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) declarou que o resultado das eleições é "inquestionável".

Presidente do TSE, Alexandre Moraes deu 24 horas para o PL entregar o relatório completo da 'auditoria', incluindo primeiro e segundo turnos, vez que a leitura feita nesta terça-feira deixou claro que não há indicativo real de fraude.