18/03/2023
Texto de Crispiniano Neto defende a governadora Fátima de ataques machistas de políticos de oposição
[0] Comentários | Deixe seu comentário.O jornalista e escritor Crispiniano Neto postou nas redes sociais, texto de solidariedade à governadora Fátima Bezerra, que mesmo, desde o primeiro momento, tomando todas as providências para combater os ataques criminosos no Rio Grande do Norte, vem sendo vítima de ataques machistas de políticos do Estado.
Em vez de se unir em favor da população, muitos políticos ocupam tribunas e redes sociais para atacar a pessoa da governadora, numa atitude machista como é bem comum da classe política potiguar.
Eis o texto de Crispiniano:
Solidariedade à governadora do Rio Grande do Norte na sua luta contra o crime organizado
Circula nas redes sociais um manifesto de apoio e solidariedade à governadora Fátima Bezerra na luta que ora ela comanda contra o crime organizado que ataca o Estado do Rio Grande do Norte de formam sistemática e ilimitada, em represália às ações repressivas ao tráfico de drogas e de armas e a escalada da criminalidade no confronto das facções em sua disputa por territórios, numa guerra suja que destrói todos os valores defendidos pelos fascistas que ora apoiam o crime ao atacarem a governadora que tem tido, sem sombra de dúvidas, a coragem de enfrentar a bandalheira que se instalou em nosso Estado.
“Deus, Pátria e Família”, o slogan fascista é composto por três instituições que se dissolvem diante do ataque das forças do terror, aplicado sem dó e sem limites agredindo os princípios cristãos de paz e respeito, atacando a Pátria, visto que agride as leis da nação em todos os sentidos e a família que perdeu a paz para viver e trabalhar. Os fascistas potiguares não têm limites na sua sanha cruel e irresponsável de aproveitar o caos para atacar a governadora e o partido a que ela é inscrita.
Cabe perguntar onde estão as armas e munições facilitadas pelo governo fascista de Bolsonaro? Não era verdade que as armas nas mãos dos chamados “cidadãos de bem”, poderiam servir para combater o crime.
Quando Lampião atacou Mossoró, em 1927, foi fragorosamente derrotado porque os cidadãos locais juntaram suas armas e munições e se entrincheiraram combatendo o crime organizado da época, independentemente de serem correligionários do prefeito Rodolfo Fernandes. Hoje não se sabe de um único CAC se oferecendo para lutar contra a facção criminosa que faz um ataque em larga escala à sociedade potiguar, numa abrangência de 45 cidades em várias regiões, tendo em seu favor o fator surpresa e a impossibilidade de se enfrentar em tempo hábil ataques que não se sabe de que tipo podem ser, de onde vêm, como chegam, a que horas e em que lugares do território potiguar. Pelo contrário, o que se tem notícia é de armas de CACs em mãos de bandidos.
Mossoró contou com dez policiais para enfrentar Lampião, mas venceu porque a eles se somaram 170 cidadãos comuns, homens pacíficos, cuidadores das suas vidas, das suas famílias e do patrimônio público e particular. Sabemos que hoje tudo é diferente, mas naquela época o nome de Lampião assustava o mundo mais que hoje a palavra ‘facção’.
Não só os CACs, sejam eles fascistas ou não, como os políticos que os apoiam e por eles são apoiados não chegam junto em momento nenhum. Além disto, tem a banda podre da mídia, especialmente meia dúzia de blogueiros venais e canalhas, que servem a um certo senador fascista e que serviam ao governo Robinson com cargos privilegiados e sinecuras quando o RN sofreu ataques parecidos com os atuais e que eles “não viram”, porque o dinheiro fácil lhes cegava os olhos e as consciências de ratos.
A nota de solidariedade à governadora lembra que ela abriu concurso público para a Polícia Militar e outros segmentos da Segurança Pública potiguar, colocou os salários em dia, deu todas as promoções que estavam encalhadas em governos anteriores que se diziam “governos da segurança”, adquiriu armas, viaturas e outros aparatos necessários ao combate ao crime. Melhorou a inteligência e eliminou a intromissão indébita da politicagem nas forças de segurança. O que existe de parte de alguns políticos e da banda podre da mídia não é o desejo de debelar a violência, mas a prática da delinquência política antidemocrática, a serviço da sobrevivência do rejeitado fascismo bolsonarista.
Constata-se a olho nu, a conjunção de dois ataques simultâneos, o do crime organizado e o da oposição criminosa, especialmente através dos seus blogueiros de aluguel, sempre a serviço do projeto do “Quanto pior, melhor”, no desejo incansável pela desmoralização do governo, mesmo que para isso precise tentar “apagar fogo com gasolina”.