Deputado do PL contesta posição de coadjuvante defendida pelo presidente do partido no RN

A entrevista do deputado federal Sargento Gonçalves, nos últimos dias, reforçou que o PL continua desalinhado, com o presidente Rogério Marinho falando uma linguagem de interesse próprio.
Gonçalves repetiu o interesse de apoiar um candidato do próprio partido, mas a articulação de Rogério leva o PL a não ser nada nem ninguém nas eleições de outubro.
A começar pela cabeça da chapa sob comando do União Brasil, partido do prefeitável Paulinho Freire.
Com o assédio do partido ao prefeito de Natal Álvaro Dias, a contrapartida será abrir para o Republicanos de Álvaro, a vaga de vice.
E o PL?
Quem vai ser na fila do pão?
Nem o pão nem a manteiga.
Daí a irritação, com razão, do deputado Gonçalves.
Justificativa do PL para convencer: ter que derrotar o PT.
Quando na realidade, o comando do partido trabalha para articular a candidatura de Rogério a governador, mas só em 2026...
Agora, o partido sem prefeito e sem vice, seguirá sem ser nada nem ninguém na fila do pão….
“O presidente, no caso o senador Rogério Marinho, já se definiu pelo nome de Paulinho. Eu estou nos últimos suspiros tentando convencer para que tenhamos uma candidatura própria. Somos um partido grande. Deveríamos ter o protagonismo. Temos 3 deputados federais, um senador da República, 2 deputados estaduais, 20% do tempo de TV e dos recursos do fundo eleitoral. Por que ficarmos como coadjuvantes nas duas principais cidades do nosso estado, Natal e Mossoró? Entendo a necessidade de composição, mas não como coadjuvantes”, afirmou Sargento Gonçalves.