Estratégia de Rogério e Styvenson de eleger Babá para presidente da Femurn pode deixar deputados de direita fora em 2026

Faltando um dia para a escolha do presidente da Femurn, Federação dos Municípios do RN, fica mais e mais evidente que a escolha, pelo senador Rogério Marinho, do nome do ex-prefeito Babá, de São Tomé, tem dois propósitos: fortalecer a pré-candidatura do próprio Rogério a governador - uma candidatura 'se colar, colou' - e mais ainda a candidatura de Babá a deputado federal.

E é exatamente aí onde, o que poderia ajudar, terminou por atrapalhar e colocar a candidatura de Babá de ladeira abaixo.

É que o grupo de Rogério, que hoje é o mesmo do senador Styvenson, saiu tentando juntar prefeitos de 'carrada' para votar em Babá, e pelo menos 3 deputados federais gritaram, êpa!: João Maia (PP), Robinson Faria (PL) e Benes Leocádio (União).

Todos sabem que, mesmo sem ser mais prefeito de Lajes, Benes foi presidente da Femurn e saiu do cargo para tomar posse como deputado federal eleito.

Foi aí que os deputados federais deram marcha à ré e frearam a caminhada de seus prefeitos aliados para o projeto de Marinho&Valentim, sob pena de pelo menos um ficar fora  na próxima eleição, passando a faixa para Babá.

E a eleição que seria para escolha de uma liderança entre os 167 prefeitos, tem cara e jeito e interesse de ser uma disputa para definição de um 'nome próprio" da bancada federal. O que não é o propósito de uma associação de prefeitos.