22/05/2025
Vereador Claudio Custódio pede apuração sobre ato criminoso contra Thabatta e quer saber se mulheres que atacaram a parlamentar são servidoras da Câmara
Depois do episódio na Câmara de Natal, na terça-feira, onde a Casa deixou passar os ataques criminosos à vereadora Thabatta Pimenta, deixando passar, inclusive, o pedido de prisão por crime de transfobia, hoje incluído no julgamento de crime de racismo, a mesa diretora optou por evitar nova sessão de ataques na sessão desta quarta.
E os projetos de concessão de títulos de cidadão natalense a Michelle Bolsonaro e ao deputado Nikolas Ferreira, de autoria dos vereadores Camila Araújo e Eliabe, foram retirados da pauta do dia.
Os ataques criminosos da terça aconteceram em meio à aprovação do título de cidadão a Jair Bolsonaro. Que seria aprovado, diante da maioria direitista da Câmara, sendo, portanto, dispensável o show de horrores praticados na galeria da Câmara, sendo ignorado pela mesa.
Sem o show de horrores, o título seria aprovado, como foi; e os outros dois entrariam na pauta e seriam aprovados.
Vá entender o que passa pela cabeça de quem não acredita que crimes como o que praticaram são considerados dos mais sérios, dignos de prisão sem direito a pagamento de fiança, viu? Daqueles que ter dinheiro no bolso não significa nada.
Explicando...
O que se enquadra como crime de transfobia?
Quando, por exemplo, alguém é insultado por características de raça, cor, etnia, ou lugar de origem. E agora também pela identidade de gênero ou orientação sexual.
Nesse último caso foi exatamente o que aconteceu com Thabatta e a Câmara deixou passar.
Para se redimir, vereadores, além de Irapoã Nóbrega, se pronunciaram prestando solidariedade à vereadora. O vereador Claudio Custódio foi um deles. É professor e sabe que o que ocorreu na Câmara foi a prática de crime.